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Gestão de grandes fortunas: como funciona e para quem é indicada?

Gestão de grandes fortunas

Gestão de grandes fortunas: como funciona e para quem é indicada?

Quanto maior for a riqueza de um indivíduo ou uma família, maiores são os riscos e as responsabilidades sobre os bens acumulados. Afinal, não basta construir um patrimônio: é preciso administrá-lo para que aqueles recursos sejam mantidos ou possam crescer. No artigo a seguir você vai saber como funciona a gestão de fortunas, para quem é indicada e quais são as vantagens de deixar o patrimônio nas mãos de profissionais qualificados. 

Posso fazer a gestão do meu próprio patrimônio?

Tomar para si a tarefa de administrar os próprios bens é algo que requer tempo e dedicação. No começo pode parecer fácil separar um dinheiro do orçamento, colocar um pouco em renda fixa, outra parte em ações, comprar um imóvel. Mas, à medida que o patrimônio cresce, vai ficando mais complicado ter um controle sobre os recursos, direcioná-los para as aplicações mais rentáveis e fazer um acompanhamento dos bens já adquiridos.

Quanto maior for o patrimônio, maiores são os cuidados que devem ser tomados. Por exemplo, o dinheiro parado em uma aplicação pode estar rentabilizando menos que a inflação e poderia ser investido em outro lugar, gerando mais retorno. Ou aquele imóvel, que está parado e acumulando diversas faturas de condomínio e IPTU em atraso. É por essa razão que deixar a gestão de fortunas nas mãos de profissionais, que vão monitorar isso o tempo todo, é considerada a solução mais adequada. 

Resumindo: não é impossível fazer a gestão do patrimônio por conta própria, mas existem riscos que fogem do controle – e as melhores oportunidades para fazer as riquezas se multiplicarem podem não ser aproveitadas.

Quem são os gestores de fortunas?

A administração de bens pode ser feita de diferentes formas, variando de acordo com o objetivo do detentor das riquezas. A personalização é a principal marca da gestão de fortunas, já que os patrimônios têm características que diferem de um para o outro. Da mesma forma que os donos dos recursos, sejam indivíduos ou famílias, têm particularidades e demandas diferentes. 

O objetivo pode ser manter o padrão de vida dos membros de uma família ou proporcionar uma vida confortável aos sucessores. Financiar os estudos dos filhos e netos ou apenas ter uma aposentadoria tranquila, sem preocupações financeiras, ou até mesmo reduzir os custos do patrimônio – já que o acúmulo de ativos, como imóveis e veículos, também gera despesas.

Por conta dessa grande variedade de possibilidades, a gestão de fortunas costuma ser feita por uma equipe multidisciplinar, com profissionais de diferentes especialidades: assessores financeiros, que vão ajudar nas decisões de investimentos; contadores, que vão identificar os ativos e passivos patrimoniais e trabalhar para uma melhor eficiência dos bens acumulados; advogados, que, com base no conhecimento sobre a legislação, vão contribuir com a formulação de planejamentos tributários e sucessórios. 

Esses profissionais mapeiam o patrimônio do cliente, realizam estudos, definem planejamentos de acordo com os objetivos pretendidos e se reúnem regularmente com os donos das fortunas para fazer um acompanhamento da gestão.  

Private banking, wealth management e holdings familiares

Esses são termos bastante comuns quando o tema é a gestão de fortunas. O private banking, como o próprio nome sugere, é oferecido pelos bancos aos clientes que possuem grandes somas guardadas nas instituições financeiras. Correntistas com investimentos a partir de R$ 1 milhão são considerados investidores qualificados e têm direito a assessoria de investimentos personalizada, com acesso a aplicações exclusivas, de alta rentabilidade. 

O wealth management costuma ser indicado para famílias com amplo patrimônio, donas de empresas, e que possuem uma grande diversidade de bens. São patrimônios difíceis de administrar e que precisam de uma equipe profissional para gerir os recursos, e os family offices que são empresas de consultoria de gestão privada, criadas para cuidar das finanças de famílias ricas. 

A holding familiar é uma espécie de “pejotização” do patrimônio, ou seja, quando as riquezas de uma família são agrupadas no capital social de uma empresa, criada apenas com essa finalidade. Essa sociedade empresarial vai administrar os bens dos detentores do patrimônio, incluindo investimentos e bens, geralmente com custos menores que os da pessoa física, além da proteção patrimonial que a estrutura oferece.

Definir qual dessas opções é a melhor, vai depender do tamanho do patrimônio e, como vimos anteriormente, do que se pretende fazer com ele. Fato é que, com a ajuda de profissionais, a gestão de fortunas fica mais eficiente e menos arriscada. 

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